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Eu, verão de 2008 |
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É tudo meio louco. Não faço a mínima idéia do que quero da vida, de verdade, to com muitas dúvidas, não sei o que fazer. Não sei nem se escolho feijão ou lentilha no almoço, é tudo muito diferente, novo, e ruim. Não novo bom, novo ruim. Ao mesmo tempo tá tudo parado e nada acontece, e sempre que penso em alguma coisa pra acontecer, ou eu não tenho permissão ainda pra fazer tal coisa, ou estou muito cansada. Cansaço... ultimamente se tenho dormido 12 horas por dia ainda é pouco, não sei mais o que fazer em relação à isso. Chega 13h e eu to que não me aguento mais em pé, minhas pálpebras pesam de uma maneira que não consigo sequer abrí-las direito. E então tudo começa a doer. É gastrite eu acho, essa queimação, náusea e dor de cabeça. Daí não quero comer porque realmente estou enjoada e tenho que fazer um esforço com o cú da puta que pariu pra conseguir abrir a boca e colocar uma garfada de comida pra dentro. Sorte minha que minha mãe tem entendido e não insiste muito. Eu disse muito. Fora isso, minhas terapias acabaram, vou mudar de equipe, finalmente. Primeiro queriam me colocar com uma equipe que só atende internação. Me internar de novo? Supliquei para os meus pais e acho que quanto a isso tá tudo bem, sem internação. Mas eu ainda não entendi direito o que vai acontecer de agora em diante. Conto quando descobrir. As terapias sei que vão voltar, eles dizem que não tá na hora ainda de eu seguir sem terapia. Nunca tá na hora pra nada, odeio isso. Retomando não saber o que quero direito da vida.. digo, em relação a tudo, tudo mesmo. Não sei se quero continuar na faculdade que parei ou se quero fazer outro curso. Não sei se quero fazer um curso nada a ver também, ou se volto ao cursinho. Agora to indo pro inglês, mas nem sei se isso eu quero ainda! É tudo estranho. Sei que quero sair com meus amigos, mas ando muito cansada. Adoro fazer compras mas essa gastrite tá me incomodando de verdade. Um problema de cada vez, porém pra resolver a gastrite tenho que enfrentar meu médico, e sinceramente eu to traumatizada de tantos médicos e diagnósticos e remédios. Eu só queria estar em paz, engraçado que eu estava mais em paz quando estava me matando aos poucos do que agora que tento lutar pra sobreviver. PAZ, EU QUERO PAZ.
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