Queria conseguir colocar meus pensamentos em ordem. Consequencias, eu sabia que haveria. Realmente não esperava que fossem essas... Minhas saídas de 1 hora à tarde foram reduzidas à 20 minutos, para que eu não me mexa muito. Não vou poder mais sair pra comprar roupas, não posso ir na formatura que eu iria na quinta. Agora fico aqui nesse quarto, sozinha o dia inteiro, pensando bobagem. Todo tipo de bobagem. Ao ponto que eu saí (naqueles 20min) pra comprar um medicamento que ajuda a queimar gordura porque da um up no organismo (e com up quero deixar claro que ao aumentar o metabolismo ele dá muita tremedeira e acelera mesmo). Não tinha na farmácia, e mesmo que tivesse não sei se eu ia conseguir pechinchar pelos míseros 6 reais que tenho aqui, escondidos. A psicóloga veio aqui e só falou merda, como sempre. Com todo respeito aos psicólogos mas eu nunca vi uma criatura falar tanta merda ao ponto de me fazer odiar tal profissão. Nem profissão eu considero mais. Psiquiatra tudo bem, ainda me receita uns remédios pra ver se minha cabeça para de ter tantos curtos-circuitos. Mas aquele papo de psicólogo com folhinha pra anotar os pensamentos e emoções e sentimentos e o caralho a quatro. Que nojo. Quero álcool ainda, e fico aqui me deliciando no futuro em que poderei beber, sair, me drogar e transar a la vonte. Claro que não almejo só isso. Quero sair daqui pra juntar uma grana e me mudar pra outro estado (e quem sabe outro país) onde eu possa definhar em ossos em paz. Definhar. Algo muito sinistro me faz gostar dessa palavra. Chega de esconder comida (só o café da manhã porque é um hábito tão mais forte que eu que eu acho que piro se perder o controle sobre ele) e simbora ganhar umas graminhas pra me mandar daqui, me livrar dessa “equipe” e morrer de desnutrição. Afinal, estou bem ciente, a vida é minha e se prefiro morrer e caber no caixão o problema é meu. By the way, prefiro mesmo é ser cremada e não poluir o ambiente com gordura queimada.
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